Valores que pertencem a Lusa são penhorados pela Justiça do Trabalho

Depois de uma grande vitória da Lusa dentro de campo, pelo resultado de 4×1 contra o União Suzano no último sábado(6), no começo desta semana a Lusa teve uma grande derrota fora de campo, que envolve o acordo trabalhista que a equipe rubro-verde tem com o TRT(Tribunal Regional do Trabalho).

A Justiça do Trabalhou determinou a penhora de alguns valores que a Lusa tem direito, como os ativos financeiros, bens que o clube possui, valores de patrocínios e alugueis, a arrecadação da festa junina do clube, a verba da Copa Paulista, créditos nas empresas Sympla, Clube do Ingresso e SP ticket, além da parcela do último Paulistão que a FPF tem de pagar á Lusa.

O escritório da Dra Gislaine Nunes, já conhecida pela torcida rubro-verde, foi liberado a comparecer no Canindé para recolher o dinheiro das dívidas trabalhistas.

Vale ressaltar, que a corregedoria do TRT nomeou um Administrador Judicial para analisar as contas da Portuguesa, para verificar um possível fim do acordo da equipe lusitana.

O departamento judicial da Portuguesa tem direito de pedir a Recuperação Judicial, que é um regime que empresas pedem na justiça para continuar suas atividades pagando credores sem abrir falência.

Caso os credores dizem não a Recuperação Judicial, pelo fato de que os pagamentos ficam suspensos por 6 meses, o clube é obrigado a abrir falência, e a entidade encerraria suas atividades e a equipe teria que se reconstruir, e começar na última divisão regional, do zero.

Um dos credores deste acordo, é o ex-jogador lusitano Marcos Vinicius, que gerou a Lusa mais de R$25 Milhões, na época em que Joaquim Alves Heleno era o presidente.

Equipes como o Figueirense e o Paraná, tiveram a Recuperação Judicial aceita pelos credores, porém, a dívida desta equipes tinham uma dívida um menor do que a da Lusa atualmente.

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